sexta-feira, 27 de maio de 2011

A inveja

Bom dia!!

Achei muito importante, exatamente HOJE, postar algumas de minhas idéias relacionadas a um sentimento muito mesquinho: a inveja.
Ainda que com uma criação simples e com diversas facetas, dentro de casa tive a orientação de uma das mulheres mais incríveis que conheço (a minha mãe),ainda que muito nova e com uma criação muito simples, me ensinou muito sobre este sentimento.

O dicionário define inveja da seguinte forma: sentimento em que se misturam o ódio e o desgosto, e que é provocado pela felicidade, prosperidade de outrem; desejo irrefreável de possuir ou gozar, em caráter exclusivo, o que é possuído ou gozado por outrem.

Se pudéssemos fazer um estudo praticamente anatômico, ou ainda fisiológico da inveja, penso que se apresentaria em duas etapas:

No primeiro momento uma pessoa olha para a outra e identifica nela algo que chama a sua atenção: talvez um traço de sua personalidade, um objeto que ela possua ou uma situação que ela esteja gozando e imediatamente deseja aquilo pra si, compreende a importância de tal maneira que quer aquilo para si. Primeiro vê, depois admira e por fim deseja.

No momento seguinte vem à comparação: a pessoa começa a reparar que não possui aquele traço e não é dono daquele objeto ou que não tem a mesma situação de quem está cobiçando.
Essa percepção às vezes pode ser até inconsciente, todos nós sentimos inveja em algum momento, seja de maneira consciente ou a nossa revelia.
Mas a inveja torna-se perigosa quando o “cobiçador” toma consciência que aquilo que deseja é improvável de possuir ou de obter.

Nesse momento a inveja pode ser destrutiva à medida que o “cobiçador” pode querer eliminar o que não pode ter; pode querer ferir, furtar ou espoliar o cobiçado, na lógica da inveja “o que eu não posso ter, não quero que ninguém tenha”.

Ainda nos meus tempos de estudos de psicologia, lembro de concluir inicialmente que a inveja é um sentimento que pode ser construído de acordo com os padrões de comportamento que se absorve ao longo da vida e que pode ser despertado de acordo com suas reações ao ambiente onde se for exposto.
A inveja é uma carência, uma impossibilidade, uma deficiência que na cabeça do “cobiçador” ele não possui, a inveja pode ser despertada por uma habilidade, uma qualidade, um vínculo afetivo ou por um objeto concreto de outrem.

Quando alguém estiver falando mal de outra pessoa, isso pode indicar que quem o faz, está tentando eliminar as diferenças as quais deixam o outro em condições superiores.

Lembre-se:

O sentimento começa e termina dentro de si! Bom ou ruim, depende de como você vê e interage com ele.





Um comentário: