quarta-feira, 27 de abril de 2011

Tentativa de tornar o pole dance em modalidade olímpica.



Ambas as reportagens republicadas abaixo são baseadas em informações da matéria original em inglês da Associated Press, que vocês podem ler a versão em inglês em: http://www.msnbc.msn.com/id/35524563/ns/world_news-weird_news/ 

Pole dancing quer vaga nos Jogos Olímpicos

Via UOL.
Antes restrita a clubes noturnos, a conhecida “dança no poste” virou sinônimo de boa forma e passou a ser praticada em academias. A quantidade de interessadas fez o pole dancing virar um esporte em alguns países, com apresentações avaliadas por nota. Agora organizadas em federações e confederações, as meninas sonham em colocar a modalidade nos Jogos Olímpicos.
“Um dia a comunidade olímpica verá o pole dancing como um esporte. Eles precisam reconhecer o número de pessoas que hoje em dia praticam o pole dancing para manter a forma. Nós estamos sonhando com os Jogos de Londres, em 2012″, disse Ania Przeplasko, dançarina de Hong Kong e fundadora da Associação Internacional de Pole Dancing Fitness.
A ideia, no entanto, ainda está longe de sair do papel. O programa de esportes para o evento na Grã-Bretanha já está definido, e dificilmente sofrerá alterações. Como o Comitê Olímpico Internacional (COI) não realiza mais eventos de exibição, a dança precisaria de um forte trabalho de lobby para poder participar da festa.
Mais que isso, as dançarinas ainda precisam do reconhecimento da modalidade. Apesar de organizar competições com alguma frequência, a federação de pole dancing não é filiada do COI e, portanto, ainda não tem o caráter esportivo. Mesmo cientes das dificuldades, as meninas iniciaram uma manifestação na internet e contam com um abaixo-assinado com cerca de 4 mil assinaturas pedindo a inclusão nos Jogos.
“Depois de um ótimo retorno da comunidade que pratica o pole dancing, muitas de nós decidiram que já é hora da dança ser reconhecida como esporte, e o que é melhor para isso do que fazer parte de Londres 2012?”, disse KT Coates, diretora da entidade que concede registros a dançarinas e professoras na Grã-Bretanha.
A necessidade de inclusão no movimento olímpico, porém, não é uma unanimidade entre as praticantes. Algumas das mais veteranas temem que o pole dancing perca seu caráter sensual fora dos clubes, e que a modalidade seja dominada por ginastas.

Dança sensual quer ser esporte olímpico a partir do Rio 2016

Via Terra
A começar pela Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, o mundo dos esportes pode se acostumar a saltos altos, música alta, trajes mínimos e corpos esculturais. A pole dance (na qual os dançarinos se apresentam com movimentos sensuais ao redor de um poste) vem ganhando adeptos em todo o planeta e almeja se tornar uma modalidade olímpica dentro de seis anos.
Embora seja constantemente ligada a casas de striptease, a pole dance na verdade é um esporte supervisionado por uma federação internacional (a IPDFA) que organiza campeonatos mundiais unissex anualmente. A atual campeã do último desses torneios – disputado há dois meses em Tóquio reunindo 11 países diferentes, incluindo o Brasil – é a japonesa Mai Sato, uma das principais defensoras da inserção da modalidade no programa olímpico.
Em entrevista à agência americana AP, Sato, animada pelo contexto da Olimpíada de Inverno de Vancouver, disse que amaria ganhar uma medalha de ouro. Totalmente profissional, ela dança desde os três anos de idade e treina por cinco horas diárias em cinco dias da semana na busca para melhorar sua técnica a ser avaliada pelos juízes na hora das competições.
Fundadora da IPDFA, Ania Przeplasko lembrou que a empreitada para tornar a pole dance um esporte olímpico é tão séria que já tem palco para um eventual pontapé inicial: os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Antes, a modalidade tenta o aval do COI para ser testada em forma de exibição em Londres 2012.
De olho na próxima Olimpíada de Verão, a diretora da escola de dança britânica Vertical Dance, K.T. Coates, organizou até uma petição na internet tentando aumentar as chances de esse demonstração ser confirmada. Já há mais de 3.300 assinaturas favoráveis à causa, e a dirigente espera que esse número chegue a pelo menos 5 mil para depois elas serem apresentadas aos organizadores do evento londrino.
O sonho olímpico, no entanto, só será possível após o reconhecimento da pole dance como um esporte profissional. Przeplasko, de qualquer forma, acredita que isso será atingido rapidamente, mesmo porque lembra que o COI considera em sua lista jogos como a peteca. O sonho olímpico também está no alcance, conforme o pensamento da dirigente, que lembra que o cabo de guerra já integrou o calendário da Olimpíada entre 1900 e 1920 e o curling está sendo disputado em Vancouver.

Agora queridos, caso queiram ver uma matéria sem fundamentos minimos e coberto de preconceitos, acessem:
                            http://www.tudolink.com/pole-dance-quer-ser-modalidade-olimpica/ 

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